Diversidade
Aranha brasileira pode causar ereção prolongada e inspirar novo tratamento para impotência
Toxina do veneno da armadeira provoca reação que chamou a atenção de cientistas da UFMG

Divulgação
Uma reação incomum provocada pela picada da aranha-armadeira está sendo estudada por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A toxina PnTx2-6, presente no veneno do animal, pode causar uma ereção involuntária e dolorosa que dura até quatro horas — condição chamada priapismo.
Esse efeito ocorre pelo aumento do fluxo sanguíneo no órgão genital, mecanismo similar ao dos remédios utilizados contra a disfunção erétil. A pesquisa busca transformar a substância em uma alternativa para pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais.
Apesar da possível aplicação médica, a picada da aranha continua perigosa, com sintomas como dor intensa, vômitos, taquicardia e risco de morte. Grupos mais vulneráveis incluem crianças e pessoas com problemas de saúde.

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