Emo Vive no Rio: festival revive clássicos do emo com cinco bandas em noite histórica

O Emo Vive desembarcou no Rio de Janeiro na sexta-feira (6), trazendo para a Fundição Progresso um festival dedicado à cena emo dos anos 2000. O evento contou com apresentações de bandas que ajudaram a moldar o gênero, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, em uma celebração de clássicos e momentos memoráveis.

A abertura ficou a cargo da banda DEF, seguida pela banda Mae, conhecida por seu estilo que mistura emo e rock alternativo com toques de post-rock e folk. Eles tocaram o álbum The Everglow (2005) na íntegra, disco que traz músicas delicadas e atmosféricas, com letras introspectivas e melodias que conquistaram os fãs da cena. Canções como “Someone Else’s Arms” destacaram-se na performance.

Na sequência, o Emery animou o público com The Question (2005), disco que combina intensidade e melodia. O grupo é referência do emo hardcore, e durante o show executou faixas como “Walls” e “Studying Politics”, que foram muito aplaudidas pelos presentes.

O Anberlin, banda de rock alternativo com uma legião de fãs, entrou no palco com Matty Mullins, vocalista do Memphis May Fire, que colaborou na turnê. Eles apresentaram o álbum Never Take Friendship Personal (2005), contendo músicas que falam de amizade, superação e sentimentos pessoais, como “Paperthin Hymn”, uma das mais conhecidas da banda.

Para encerrar a noite, a Fresno emocionou a plateia ao revisitar seu início de carreira com músicas dos discos Quarto dos Livros e Ciano, que marcaram o emo nacional no começo dos anos 2000. A banda é conhecida por letras que falam de amor e dificuldades, embaladas em um rock intenso e melódico, com sucessos como “Quebre as Correntes” e “Alguém Que Te Faz Sorrir”.

O Emo Vive começou às 18h30 e foi até quase 1h da manhã, confirmando o interesse renovado pelo emo e reunindo fãs de todas as idades. A turnê segue para São Paulo nos dias 7 e 8.